Efêmeros ( Para um avô dedicado)
Certo de que meus dias mínguam
Rodopio sem cessar
Numa dança frenética
Ouvindo uma música que não quer parar
Se fôssemos eternos
Não vacilaria em deitar olhando para o céu
Para ver o vôo das gaivotas
Filosofaria sobre obscenidades e verdades
Visitaria outras mil cidades
Amaria com sofreguidão
Sorriria à toa como sempre
E a única diferença será
Que amanhã eu estarei aqui de novo
A me lembrar que vou durar até não sei quando
Mas não é bem assim ....infelizmente.........
Somos efêmeros como nuvens
Frágeis como borboletas
E não sabemos como será o amanhã
De repente, chega um aviso fatídico
E escolherei para quem darei meu último sorriso
Ou será que não haverá tempo para isso?
Faço, então que todos os meus dias
Sejam como se fossem os últimos
Sou intenso!
Profunda!
ResponderExcluir